
UM MILHÃOZINHO PARA O TIO CARLOS
Fui poupado à visão de ver a lista do psd ser reeleita para a câmara de Lisboa. Depois de aturarmos o Santana, recebemos o sem-ideiasCarmona.
O psd tem um problema com a cultura: não tem ninguém com interesse que seja filiado ou simpatizante. Nem um.
Aliás tem dois problemas, sendo o segundo o facto de achar que a cultura é uma jóia ormanental. Uma coisa decorativa e inútil. Daí que permita que estas zonas sejam chefiadas por aqueles que não servem para mais nada. Os brainless do aparelho. Os ornamentais. O executivo anterior meteu lá uma senhora loura e argolada de que já nem me lembro o nome.
Este meteu o Amaral Lopes. Que é um senhor simpático. Pena não perceber a diferença entre a ponta de um sapato italiano e um filme romeno.
Neste caso, a diferença entre apoiar o cinema e estourar 1, 2 milhoes de euros com um realizador espanhol. Para seu desgosto, em reunião do executivo a oposição disse Não à ideia peregrina de pagar um filme sobre Lisboa com o dinheiro dos contribuintes. Assim, sem concurso.
De onde veio esta brilhante ideia quando o referido autarca ( e ex-secretário de estado, benza-o deus) apregoa que não tem dinheiro porque as sardinhas das marchas comem a maior parte do orçamento, é um mistério. Lembrou-se. Pronto.
Pior do que ter no departamento cultural um psd sem ideias é ter um com ideias.
Esta, pavorosa, foi chumbada. Mas outras virão. Podem ter a certeza.
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